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Amálgama de prata

Imagem de várias restaurações em amálgama de prata
Imagem de várias restaurações em amálgama de prata

Definição:
A amálgama é uma liga metálica em que um dos metais está em estado líquido (geralmente o mercúrio). A amálgama de prata é constituída por uma mistura de prata, cobre, estanho e mercúrio e é usada nas restaurações odontológicas há mais de 150 anos. É usada para restaurar a cavidade dentária, depois da limpeza feita pelo dentista, no seguimento de uma cárie.

Mais detalhes:
As grandes vantagens do recurso à amálgama de prata são o seu baixo custo e a durabilidade (tem uma média de duração de 14 anos). Além disso, é de fácil manuseio e de aplicação técnica simples, sendo também bastante resistente ao desgaste.

Entre os factores negativos destacam-se a estética. É um material que fica pouco bonito, contrastando demasiado com a cor natural dos dentes. Por este facto, a amálgama de prata tem vindo a ser substituída por resinas compostas e pela porcelana nos tratamentos odontológicos, estes são, contudo, materiais mais caros e menos duráveis.

Outro factor negativo associado à amálgama é a presença de mercúrio e de outros metais na sua composição, dado que podem ser tóxicos para o médico dentista e para o paciente. Além disso, está sujeita a corrosão, o que pode motivar a pigmentação indesejável da estrutura dentária, também fruto da libertação do mercúrio.

Curiosidades:

Já no Século VII os chineses recorriam à pasta de prata para cuidar dos dentes estragados. E no Século XIX já se usava, frequentemente, na Europa como material obturador, mas com uma abundância de mercúrio que intoxicava os pacientes. Em 1826 o dentista norte-americano Taveau utilizou moedas de prata e cobre, amalgamadas com mercúrio, adicionando alumínio para eliminar alguns dos efeitos tóxicos. A fórmula química actual da composição da amálgama de prata mantém-se, mais ou menos, inalterada desde 1895.

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